sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Coisas de mães?

Hoje (e para não variar muito) a minha mãe ligou-me estava eu a começar a jantar. Conversas engraçadas as que a minha mãe tem por vezes comigo. Falamos disto, daquilo e daquele, tudo normal até que, na ausência de tema, ela se vira e pergunta:
'tu hoje não estás bem filha, pois não? pareces triste...'
Ao qual eu fico surpreendida pela pergunta e respondo genuinamente 'não... tá tudo bem mãe...!'.
'tens a certeza? é que pareces-me triste... tu nunca falas comigo nem me contas nada, mas pronto. tu é que sabes. fazia-te bem desabafar. sabes que podes contar comigo'.
'sim mãe, mas tá tudo bem!'.
'pronto... ainda bem que contigo está sempre tudo bem e q não tens problemas nenhuns. tens q dar graças ao universo de teres uma vida tão afortunada em que tudo te corre bem'.
'oh não é isso, mas há q aceitar as coisas como elas são não é?'
'pois claro... isso é muito bonito em palavras, mas nem sempre é mt fácil de por em prática filha'
' oh pois tá bem... mas pronto, não é razão para uma pessoa deprimir'
'claro é preciso ter força. e ás vezes é preciso cometer o mesmo erro várias e várias vezes para finalmente nos apercebermos q estamos no caminho errado. e pode custar muito na altura, mas depois o tempo passa e quando olhamos para trás vemos que foi a melhor decisão que tomámos. o tempo cura tudo.'

wait... what? estamos a falar de quê mesmo mãe? é q eu não disse nada... mas tu tens uma tendência estranha de atirar para o ar e acertar em cheio O.o não q eu ande triste, muito pelo contrário, mas vá.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Fallen

Porque todos cometemos disparates e uns cometem mais que outros, heis que posso ter caído novamente no mesmo erro e voltado à estaca zero destes meus últimos meses. A questão é que apesar do tempo e da distância, há coisas que continuam a ser demasiado importantes para simplesmente as deixar passar, me afastar e não querer mais saber. E posso ter feito uma grande asneira... assim daquelas que nos arrependemos já tarde de mais. Nada que o meu cérebro não me tenha avisado. Mas... optei por ceder e deixar-me levar, porque embora não saiba explicar porquê, a verdade é que mexem comigo. Não posso é esquecer-me que não sou a mesma de há 7 meses atrás, e muito menos a de há 4 anos. Ou pelo menos, não quero ser. Porque há coisas que embora perdoadas e esquecidas, nos marcam e bem. Há situações pelas quais não queremos voltar a passar e coisas que não queremos voltar a viver. Falta portanto colocar os pontos nos i's a fim de evitar cair no mesmo... o problema é... haverá alguma solução para esta complicada situação? Não sei... sempre acreditei q sim, ou não estaria aqui hoje. Sempre achei que quando se gosta, arranja-se maneira, e que tudo é uma questão de prioridades. Mas também sempre tive consciência que só assim é, quando ambas as partes pensam e sentem da mesma maneira. E que quando só um rema o barco rodopia e não sai do lugar. E de estar parada já eu estou farta... daí que ou remamos os dois, ou decidimos duma vez por todas ir cada um à sua vida.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Há dias

Há dias em que simplesmente me apetece mandar certas pessoas à m****. Simplesmente porque estou cansada. Cansada de ser tão permissiva. Cansada de ser tão totó. E a vontade nestes dias é de simplesmente ir-me embora, partir rumo ao desconhecido e fazer algo totalmente inesperado, dizendo adeus a tudo e a todos. Assim... sem mais, nem menos. Afinal, quem é que manda na minha vida? Eu ou os outros?