quarta-feira, 27 de novembro de 2013

:)

e tou aqui à espera que saiam vídeos do espectáculo de ontem... mas até lá... a ver se trabalho! :P


terça-feira, 26 de novembro de 2013

^.^

Sabem quando querem muito uma coisa e acreditam que mais cedo ou mais tarde irão conseguir alcança-la? 

Sabem quando as dificuldades surgem e tudo parece correr mal, mas mesmo assim continuamos a sentir que vai correr tudo bem e que aconteça o que acontecer tudo se irá resolver? 

Sabem quando passam por tudo isto de forma tranquila e sem dar demasiado importância ao assunto e depois são maravilhosamente recompensados pelo Universo num triunfante golpe "de sorte"? 

Dá vontade de sorrir e dizer, 'obrigado!' :') não sei bem a quem, ou a quê, mas normalmente opto pelo Universo. Aquele conjunto talvez assim não tanto aleatório da qual tudo e todos fazemos parte, e que quando acreditamos parece conjugar-se a nosso favor. Há quem lhe chame Deus, há quem lhe chame Karma, há quem lhe chame sorte ou azar, e ainda há quem lhe chame trabalho/empenho ou falta dele. Há gostos para tudo e para todos! São só nomes suponho, mas alteram um pouco a forma como encaramos a vida e os obstáculos. Eu fico-me pelo Universo e todas as variáveis e constantes que o compõem, as que conheço e compreendo, e as que desconheço e não compreendo. Talvez tenha mesmo sorte e por isso ache que ele não me tem vindo a falhar. Talvez nada disto tenha efectivamente a ver com sorte. Talvez. Não sei. E como não sei, agradeço a tudo e a todos que possam ter contribuído para o desenrolar da minha passagem por este planeta :) sejam entidades aleatórias, místicas, ou simplesmente reflexos da minha forma de encarar o mundo. Seja como for e para quem for, Obrigado :)

E estou a escrever tudo isto por algo extremamente pequeno e insignificante na minha vida (embora pudesse estar igualmente a escrever por outras coisas muito mais importantes), mas acho que a magia do mundo está exactamente nos pormenores, nas pequenas "coincidências", e nos pequenos acontecimentos e gestos. Que mais é a felicidade se não saber detectar e apreciar estes pequenos presentes? :)

Ps: E quando já não havia mais bilhetes, e toda a gente que estava a vender só me vendia se eu quisesse comprar 2. 
Heis que o Universo, por intermédio da Worten, me oferece, não 1, mas 2 bilhetes para o concerto! :))))

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Jamie Cullum - Coliseu Porto

E falta menos duma semana! E aqui a je no entretanto esqueceu-se de comprar bilhete... que parva!

Claro que agora só sobram lugares sentados e ranhosos, que é como quem diz sem qualquer visibilidade -.-'

Restam-me as opções do OLX! Vá lá pessoas que compram bilhetes e depois afinal não podem ir... colaborem s.f.f.! Isso e respondam-me aos mails!

Muito agradecida!

Vanessa

terça-feira, 19 de novembro de 2013

My life as an introvert














 "Introversion is a personality trait.  It is a preference relating to how we focus our thoughts, and how we gain energy.  Introverts are inwardly focused.  We like to think and explore our own thoughts and feelings.  Usually, being around people interferes with our desire to be introspective.  Of course, that doesn’t mean that we don’t like conversation.  We just tend to enjoy deeper conversations about thoughts and ideas instead of small talk.  From a personal standpoint, I hate small talk.  It bores me.  I want to hear about your life, and I want to exchange ideas and connect on a deeper level.

Introverts like to reflect on new information – analyze it, process it – and only make decisions after some time.  We very rarely like to tell you what we think if put on the spot unless it’s a topic that we’ve already analyzed, but we are capable of carrying on a conversation about almost anything.  We just may not enjoy that conversation very much, and it will drain us of energy.

Introverts gain their energy from being alone.  That is how we recharge.  It doesn’t mean that we don’t like being around people.  We are not ‘antisocial’.  I love being around people.  If it is someone I care about and enjoy being with, I can be invigorated by the exchange of thoughts, ideas, and emotions.  It is the larger settings that drain us – not because we don’t enjoy them, but because they use our energy.  I heard an analogy once about the difference between introverts and extroverts.  Introverts are like a rechargeable battery. They need to stop expending energy and rest in order to recharge. Extroverts, on the other hand, are like solar panels. For them, being alone is like being under a heavy cloud cover. Solar panels need the sun to recharge, in the same way that extroverts need to be out and about, interacting with lots of people, to refuel. Introverts need time to restore their energy, and it flows out faster than an extrovert’s energy. In order to function to the best of their ability, they need to calculate how much energy something will take, how much they need to conserve, and plan accordingly.  Speaking in front of a group of people will knock me out, and a one on one conversation can invigorate and challenge me, but I have to balance both of those with some alone time to recharge.

I love being an introvert.  I love that I think before I speak.  I love that I think before I act.  I love to listen to other people without always having to add my voice to the conversation.  I love that I share with a small group of trusted people.  I love that being an introvert allows me to see the world from a different perspective than the majority of the population.  It fits the rest of my ‘minority’ personality traits.  It ties me together.  It’s who I am, and there is nothing wrong with it.  It is not a social disease.  It is not something that should be changed.  It is my preference, and I’m finally ok with that."


- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

 Não gosto nada de etiquetas. E muito menos de etiquetar pessoas. Cada um é como é, e tem direito a sê-lo. Mas por vezes é bom encontra-las e saber que não estamos sozinhos no mundo. Que há mais gente 'esquisita' como nós. Tantas que até existe um termo para nos referir-mos a elas. Embora na prática não sirvam para nada e não nos ajudem a lidar com o dia a dia. Há muita gente que as usa como desculpa para a sua forma de estar e interagir com o mundo, 'não tenho a culpa, sou assim, nasci assim'. E por muito verdade que seja, todos temos a capacidade de mudar (assim o queiramos) e de ajustar o nosso comportamento de forma a melhor nos integrar-mos com os outros. Assim seja a nossa vontade. E se há coisas em que tento dar o braço a torcer porque acho que valem a pena, há outras demasiado intrincadas na minha maneira de ser que acho que não devo mudar ou tentar mudar só para agradar a terceiros, principalmente quando esses terceiros também não parecem muito interessados em compreender o meu ponto de vista. E assim se perdem amizades. Parece-me uma razão parva e até estúpida para nos afastarmos de pessoas que nos são queridas. Mas é a vida. Se não conseguimos respeitar a maneira de ser das outras pessoas, então o melhor a fazer mesmo é afastarmo-nos. E foi isso que aconteceu. Mas tenho que admitir que doeu. E que desde então me afastei por completo de novas amizades femininas. Talvez um dia consiga voltar a confiar e a sentir-me confortável com alguém, mas até lá vou mantendo as minhas amizades masculinas que são muito mais descomplicadas e respeitadoras do meu espaço.

Isto tudo para dizer que hoje (ainda início de semana), senti esta necessidade extrema de ficar em casa, simplesmente porque preciso de recarregar. É que não tive tempo para isso no fim de semana e não iria aguentar a semana lá muito bem humorada se não o fizesse. Felizmente tenho um trabalho que me permite gerir o meu horário como bem me convém. Isso e não estou tão atulhada dele que não tenho tempo para mais nada. Mas isso lá está... prioridades :) e a minha sanidade mental é uma delas :) 

domingo, 10 de novembro de 2013

Gaivotedo

Sexta-feira foi dia de gaivotas :) Não tanto onde e como costumo vê-las, mas ainda assim, dedicado a elas. 

Parti ainda 5a feira rumada a Coimbra, num misto de frustração e culpa, que acabou por se transformar em alegria (e culpa e embaraço) acoplada dum sentimento de 'ainda bem que há gente com especial paciência para me aturar' :) fomos jantar, comer um gelado, e ainda ficamos um bocadinho na ronha, em momentos que me sabem pela vida e que, não fosse o facto de serem tão especiais, bem podiam durar toda a eternidade... A noite foi passada na pousada da juventude, uma casa já com alguns anos e cujos quartos me fizeram mais lembrar uma qualquer antiga enfermaria, com as paredes e camas todas de branco, do que um lugar para dormir, mas enfim. Não sei se foi o ambiente, se o facto de não estar especialmente cansada, se o que foi, mas a verdade é que a noite foi longa. Vira para um lado, vira para o outro, e o cérebro não desliga. Já não me acontecia há algum tempo, mas lá consegui apagar umas 3 ou 4 horinhas, tendo no entanto acordado bem antes do despertador. Pé ante pé, a fim de evitar acordar a pessoa que se encontrava no mesmo quarto que eu, lá saí de mansinho do quarto com a tralha ás costas e respirei com alívio o ar fresco e molhado da madrugada. À minha espera na rua já estava o Samurai e seguimos +/- directos à Figueira da Foz (os enganos não contam certo?), para tomarmos o pequeno almoço e nos encontrarmos com o sr. Peter Rock, especialista em bichinhos penudos e chatos, aka gaivotas. Entrámos na pastelaria e deparamo-nos com um sr. alto e grisalho que nos recebeu com um sorriso e um típico aperto de mão. Conversámos um pouco enquanto tomávamos o pequeno almoço (o qual o sr. gentilmente pagou) e depois seguimos para o porto à procura das malditas. O objectivo era tentar encontrar delas marcadas com anilhas coloridas. E não demorou muito para que o LPS desse com uma delas vermelha, embora não lhe tenha conseguido ler a inscrição. Demos uma volta por ali, mas vimos poucos bichos e nenhum marcado. Seguimos até à praia, mas o cenário foi semelhante. Valeu a Larus marinus e minutus, embora esta última a tivesse visto já em voo e sem grande cuidado. Seguimos então para Vil de Matos, mais propriamente para a lixeira, e lá sim demos início à caça das anilhas coloridas :)

Nunca tinha entrado numa lixeira, e posso dizer que por muito mau que aquilo seja, era bem mais organizado do que aquilo que habitava o meu imaginário. As gaivotas eram umas quantas, à volta dumas 6000, e o cheirinho extremamente agradável (not =P ). A única coisa positiva de ter aquilo perto de casa deve ser realmente o facto de ali concentrar tanta bicharada. No total de manhã devemos ter lido umas 20 anilhas oriundas de vários cantos da europa, e por essas 11.30 decidimos ir almoçar ali perto e voltar da parte da tarde. Pelo caminho, um bicho morto na berma, e surpresa das surpresas, uma anilha colorida :) foi ver alguém com um ar de sortudo a partir as patas ao animal e a reclamar o seu troféu eheh :) Por fim, perto da saída o sr. Rock ficou na galhofa com o director pelo que ainda demorámos um tanto a sair. Acabamos por sair os 4 para almoçar ali perto e o almoço, embora controlado pela conversa do sr. engenheiro, foi agradável. De volta à lixeira o sr. Rock já se sentia mais à vontade connosco e de repente começaram as perguntas pessoais. 'So how did u guys meet each other?'  Não sei se foi só impressão minha, talvez tenha sido, mas de repente surgiu um silêncio estranho, de quem está a processar todas as implicações da pergunta. Eu calei-me, não com problemas em responder, mas sem saber exactamente o quão à vontade estava para falar sobre o assunto. Podíamos ser só amigos? Podíamos. Mas o sr. lá achou (e com razão) que éramos mais do que isso. 'We were in the same University......'. 'So do you work in similar areas?'. 'Yeah... kind of...'. Foi um momento estranho com muitas pausas que acabei por quebrar ao dizer que agora andava a trabalhar com morcegos, e que andavamos a captura-los com redes. A conversa continuou enquanto observávamos as bichinhas, e não consegui deixar de encarar o futuro com esperança e um sorriso quando o sr. comentou que 'hopefully you two will be doing some great work together'. Era bom. Ficaria feliz :) Porque sempre achei que mais do que um casal, poderíamos ser uma equipa. Uma boa equipa na realidade. Cada um com os seus pontos fortes e fracos, mas que possivelmente se complementam. O futuro o dirá. A tarde deu para recolher apenas mais meia dúzia de novas anilhas, mas deu lugar a uma muito especial. Não de uma gaivota, mas de uma cegonha :) Terá sido marcada há alguns anos, ainda enquanto estava no ninho, e agora ali estava ela já crescida e não muito longe do local onde nasceu :)

Por essas três e meia demos a sessão por terminada e decidimos regressar. Despedimo-nos do Peter e ficámos de partilhar os dados. Vamos ver quanto tempo demora a receber a info dos bichinhos! Ele terá seguido para Mira, e nós para Coimbra. Passo toda a gente à frente na fila e consigo apanhar o bus para casa just in time! Foi um dia bem passado e com boa companhia :) houvesse mais deles assim :)

sábado, 2 de novembro de 2013

Love is a Quantum Event

"We experience it as an emotion, but the feeling of love, the desire to be close to the beloved, is actually an unconscious expression of the dynamic nature of sub-atomic particles eternally trying to regroup into the singularity that was their primordial state before the Big Bang blew them apart."


I guess that's why I feel like I'm being torn apart everytime we say goodbye...?