Já vem tarde o post, mas não podia faltar! É o que dá andar a fazer trabalhos à ultima da hora e ocupar os momentos livres, como diz o belo ditado português, a pensar na morte da bezerra. Mas como também diz a sabedoria popular, mais vale tarde que nunca, por isso cá está ele :)
Quarta-feira da semana passada, apesar da pressão provocada pela aproximação da entrega de um xato trabalho, dei-me ao luxo de aproveitar a manhã para um agradável passeio na praia. As últimas semanas não tinham passado de nada senão chuva, pelo que a visão de uma bela manhã ensolarada conseguiu convencer-me a consciência de que seria um crime não aproveitar tal oportunidade :) Além disso, havia rumores de um bichinho estrangeiro a passear-se por estas areias, o que associado à minha necessidade urgente de ir a casa por motivos de sanidade mental, me levou a encarar o dia de quarta-feira como descanso. Assim sendo, foi só meter uma vestimenta qualquer, guia e máquina fotográfica para dentro da mochila, e sair :) Na praia esperavam-me muitas coisinhas com penas :) As fotos essas foram algumas, mas as distâncias relativamente grandinhas para a minha modesta máquina. Perdoem-me a azelhisse (ainda tenho q descobrir como conseguir tirar fotos na praia sem os brancos ofuscarem os olhos, ou parecer quase de noite) mas aqui ficam algumas :)
Os habituais guinchos, Chroicocephalus ridibundus, por lá andavam :)
mas desta vez passeavam-se também por ali garajaus-comuns (que raio de nomes que dão aos bichos... Sterna sandvicencis é bem mais bonito =P ou Sandwich tern como lhe chamam os ingleses lool)
e ainda a menina da praia :) Gaivota-de-bico-riscado, Larus delawarensis :)
Foi um passeio simpático... deu para me entreter e trazer alguma paz de espírito... mar, sol e bichos têm este efeito :)
A ida a casa teve um efeito igualmente reconfortante. Por variadas razões. Mas principalmente porque tomei uma decisão. E não foi fácil. E não é fácil. Mas começo a habituar-me a ela. Para o bem e para o mal. É a vida. Mais que isso... é a minha vida :) e como é minha, faço dela o que quiser e bem entender. O frio gela-me as mãos, arrepios percorrem-me o corpo, memórias trazem-me saudades e paralisam-me a mente e... não. Não vou pensar mais nisso. Vou dormir que tenho sono :)