domingo, 15 de dezembro de 2013

Southern Bats

E já vem tarde o post (para variar), mas estava sem máquina fotográfica e não pude vir aqui deixar coisinhas giras :)

Há coisa de um mês fui 2 diazinhos para o Alentejo apanhar morceguinhos! E mais do que andar em pontes (que não andei em nenhuma, excepto de carro, felizmente), andei em grutas e minas. E andei de cócoras, e rastejei de cotovelos no chão, e bati com a cabeça no tecto, e conturci-me toda para passar vedações e túneis estreitos, e só não fiz rappel num buraco de mais de 20m porque chegámos tarde e os bichinhos já estavam activos. Mas foi giro! Muito giro :) a roupa, tenho pena de não ter fotografado, mas não deve ter achado tanta graça (assumindo que gosta de estar limpa). Ficou deveras colorida, com terra de cores variadas, entre tons castanhos, vermelhos, amarelos e laranjas, quase parecia pronta para o Outono =)

O objectivo da viagem era capturar cerca de 40 morcegos-de-ferradura-mourisco (Rhinolophus mehelyi), assim como efectuar a monitorização de alguns abrigos. E lá fomos nós!


o nosso local de dormida ^.^

os traquinas =)

sábado, 7 de dezembro de 2013

pff

Damn you Saturday afternoon movies =X

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

:)

e tou aqui à espera que saiam vídeos do espectáculo de ontem... mas até lá... a ver se trabalho! :P


terça-feira, 26 de novembro de 2013

^.^

Sabem quando querem muito uma coisa e acreditam que mais cedo ou mais tarde irão conseguir alcança-la? 

Sabem quando as dificuldades surgem e tudo parece correr mal, mas mesmo assim continuamos a sentir que vai correr tudo bem e que aconteça o que acontecer tudo se irá resolver? 

Sabem quando passam por tudo isto de forma tranquila e sem dar demasiado importância ao assunto e depois são maravilhosamente recompensados pelo Universo num triunfante golpe "de sorte"? 

Dá vontade de sorrir e dizer, 'obrigado!' :') não sei bem a quem, ou a quê, mas normalmente opto pelo Universo. Aquele conjunto talvez assim não tanto aleatório da qual tudo e todos fazemos parte, e que quando acreditamos parece conjugar-se a nosso favor. Há quem lhe chame Deus, há quem lhe chame Karma, há quem lhe chame sorte ou azar, e ainda há quem lhe chame trabalho/empenho ou falta dele. Há gostos para tudo e para todos! São só nomes suponho, mas alteram um pouco a forma como encaramos a vida e os obstáculos. Eu fico-me pelo Universo e todas as variáveis e constantes que o compõem, as que conheço e compreendo, e as que desconheço e não compreendo. Talvez tenha mesmo sorte e por isso ache que ele não me tem vindo a falhar. Talvez nada disto tenha efectivamente a ver com sorte. Talvez. Não sei. E como não sei, agradeço a tudo e a todos que possam ter contribuído para o desenrolar da minha passagem por este planeta :) sejam entidades aleatórias, místicas, ou simplesmente reflexos da minha forma de encarar o mundo. Seja como for e para quem for, Obrigado :)

E estou a escrever tudo isto por algo extremamente pequeno e insignificante na minha vida (embora pudesse estar igualmente a escrever por outras coisas muito mais importantes), mas acho que a magia do mundo está exactamente nos pormenores, nas pequenas "coincidências", e nos pequenos acontecimentos e gestos. Que mais é a felicidade se não saber detectar e apreciar estes pequenos presentes? :)

Ps: E quando já não havia mais bilhetes, e toda a gente que estava a vender só me vendia se eu quisesse comprar 2. 
Heis que o Universo, por intermédio da Worten, me oferece, não 1, mas 2 bilhetes para o concerto! :))))

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Jamie Cullum - Coliseu Porto

E falta menos duma semana! E aqui a je no entretanto esqueceu-se de comprar bilhete... que parva!

Claro que agora só sobram lugares sentados e ranhosos, que é como quem diz sem qualquer visibilidade -.-'

Restam-me as opções do OLX! Vá lá pessoas que compram bilhetes e depois afinal não podem ir... colaborem s.f.f.! Isso e respondam-me aos mails!

Muito agradecida!

Vanessa

terça-feira, 19 de novembro de 2013

My life as an introvert














 "Introversion is a personality trait.  It is a preference relating to how we focus our thoughts, and how we gain energy.  Introverts are inwardly focused.  We like to think and explore our own thoughts and feelings.  Usually, being around people interferes with our desire to be introspective.  Of course, that doesn’t mean that we don’t like conversation.  We just tend to enjoy deeper conversations about thoughts and ideas instead of small talk.  From a personal standpoint, I hate small talk.  It bores me.  I want to hear about your life, and I want to exchange ideas and connect on a deeper level.

Introverts like to reflect on new information – analyze it, process it – and only make decisions after some time.  We very rarely like to tell you what we think if put on the spot unless it’s a topic that we’ve already analyzed, but we are capable of carrying on a conversation about almost anything.  We just may not enjoy that conversation very much, and it will drain us of energy.

Introverts gain their energy from being alone.  That is how we recharge.  It doesn’t mean that we don’t like being around people.  We are not ‘antisocial’.  I love being around people.  If it is someone I care about and enjoy being with, I can be invigorated by the exchange of thoughts, ideas, and emotions.  It is the larger settings that drain us – not because we don’t enjoy them, but because they use our energy.  I heard an analogy once about the difference between introverts and extroverts.  Introverts are like a rechargeable battery. They need to stop expending energy and rest in order to recharge. Extroverts, on the other hand, are like solar panels. For them, being alone is like being under a heavy cloud cover. Solar panels need the sun to recharge, in the same way that extroverts need to be out and about, interacting with lots of people, to refuel. Introverts need time to restore their energy, and it flows out faster than an extrovert’s energy. In order to function to the best of their ability, they need to calculate how much energy something will take, how much they need to conserve, and plan accordingly.  Speaking in front of a group of people will knock me out, and a one on one conversation can invigorate and challenge me, but I have to balance both of those with some alone time to recharge.

I love being an introvert.  I love that I think before I speak.  I love that I think before I act.  I love to listen to other people without always having to add my voice to the conversation.  I love that I share with a small group of trusted people.  I love that being an introvert allows me to see the world from a different perspective than the majority of the population.  It fits the rest of my ‘minority’ personality traits.  It ties me together.  It’s who I am, and there is nothing wrong with it.  It is not a social disease.  It is not something that should be changed.  It is my preference, and I’m finally ok with that."


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 Não gosto nada de etiquetas. E muito menos de etiquetar pessoas. Cada um é como é, e tem direito a sê-lo. Mas por vezes é bom encontra-las e saber que não estamos sozinhos no mundo. Que há mais gente 'esquisita' como nós. Tantas que até existe um termo para nos referir-mos a elas. Embora na prática não sirvam para nada e não nos ajudem a lidar com o dia a dia. Há muita gente que as usa como desculpa para a sua forma de estar e interagir com o mundo, 'não tenho a culpa, sou assim, nasci assim'. E por muito verdade que seja, todos temos a capacidade de mudar (assim o queiramos) e de ajustar o nosso comportamento de forma a melhor nos integrar-mos com os outros. Assim seja a nossa vontade. E se há coisas em que tento dar o braço a torcer porque acho que valem a pena, há outras demasiado intrincadas na minha maneira de ser que acho que não devo mudar ou tentar mudar só para agradar a terceiros, principalmente quando esses terceiros também não parecem muito interessados em compreender o meu ponto de vista. E assim se perdem amizades. Parece-me uma razão parva e até estúpida para nos afastarmos de pessoas que nos são queridas. Mas é a vida. Se não conseguimos respeitar a maneira de ser das outras pessoas, então o melhor a fazer mesmo é afastarmo-nos. E foi isso que aconteceu. Mas tenho que admitir que doeu. E que desde então me afastei por completo de novas amizades femininas. Talvez um dia consiga voltar a confiar e a sentir-me confortável com alguém, mas até lá vou mantendo as minhas amizades masculinas que são muito mais descomplicadas e respeitadoras do meu espaço.

Isto tudo para dizer que hoje (ainda início de semana), senti esta necessidade extrema de ficar em casa, simplesmente porque preciso de recarregar. É que não tive tempo para isso no fim de semana e não iria aguentar a semana lá muito bem humorada se não o fizesse. Felizmente tenho um trabalho que me permite gerir o meu horário como bem me convém. Isso e não estou tão atulhada dele que não tenho tempo para mais nada. Mas isso lá está... prioridades :) e a minha sanidade mental é uma delas :) 

domingo, 10 de novembro de 2013

Gaivotedo

Sexta-feira foi dia de gaivotas :) Não tanto onde e como costumo vê-las, mas ainda assim, dedicado a elas. 

Parti ainda 5a feira rumada a Coimbra, num misto de frustração e culpa, que acabou por se transformar em alegria (e culpa e embaraço) acoplada dum sentimento de 'ainda bem que há gente com especial paciência para me aturar' :) fomos jantar, comer um gelado, e ainda ficamos um bocadinho na ronha, em momentos que me sabem pela vida e que, não fosse o facto de serem tão especiais, bem podiam durar toda a eternidade... A noite foi passada na pousada da juventude, uma casa já com alguns anos e cujos quartos me fizeram mais lembrar uma qualquer antiga enfermaria, com as paredes e camas todas de branco, do que um lugar para dormir, mas enfim. Não sei se foi o ambiente, se o facto de não estar especialmente cansada, se o que foi, mas a verdade é que a noite foi longa. Vira para um lado, vira para o outro, e o cérebro não desliga. Já não me acontecia há algum tempo, mas lá consegui apagar umas 3 ou 4 horinhas, tendo no entanto acordado bem antes do despertador. Pé ante pé, a fim de evitar acordar a pessoa que se encontrava no mesmo quarto que eu, lá saí de mansinho do quarto com a tralha ás costas e respirei com alívio o ar fresco e molhado da madrugada. À minha espera na rua já estava o Samurai e seguimos +/- directos à Figueira da Foz (os enganos não contam certo?), para tomarmos o pequeno almoço e nos encontrarmos com o sr. Peter Rock, especialista em bichinhos penudos e chatos, aka gaivotas. Entrámos na pastelaria e deparamo-nos com um sr. alto e grisalho que nos recebeu com um sorriso e um típico aperto de mão. Conversámos um pouco enquanto tomávamos o pequeno almoço (o qual o sr. gentilmente pagou) e depois seguimos para o porto à procura das malditas. O objectivo era tentar encontrar delas marcadas com anilhas coloridas. E não demorou muito para que o LPS desse com uma delas vermelha, embora não lhe tenha conseguido ler a inscrição. Demos uma volta por ali, mas vimos poucos bichos e nenhum marcado. Seguimos até à praia, mas o cenário foi semelhante. Valeu a Larus marinus e minutus, embora esta última a tivesse visto já em voo e sem grande cuidado. Seguimos então para Vil de Matos, mais propriamente para a lixeira, e lá sim demos início à caça das anilhas coloridas :)

Nunca tinha entrado numa lixeira, e posso dizer que por muito mau que aquilo seja, era bem mais organizado do que aquilo que habitava o meu imaginário. As gaivotas eram umas quantas, à volta dumas 6000, e o cheirinho extremamente agradável (not =P ). A única coisa positiva de ter aquilo perto de casa deve ser realmente o facto de ali concentrar tanta bicharada. No total de manhã devemos ter lido umas 20 anilhas oriundas de vários cantos da europa, e por essas 11.30 decidimos ir almoçar ali perto e voltar da parte da tarde. Pelo caminho, um bicho morto na berma, e surpresa das surpresas, uma anilha colorida :) foi ver alguém com um ar de sortudo a partir as patas ao animal e a reclamar o seu troféu eheh :) Por fim, perto da saída o sr. Rock ficou na galhofa com o director pelo que ainda demorámos um tanto a sair. Acabamos por sair os 4 para almoçar ali perto e o almoço, embora controlado pela conversa do sr. engenheiro, foi agradável. De volta à lixeira o sr. Rock já se sentia mais à vontade connosco e de repente começaram as perguntas pessoais. 'So how did u guys meet each other?'  Não sei se foi só impressão minha, talvez tenha sido, mas de repente surgiu um silêncio estranho, de quem está a processar todas as implicações da pergunta. Eu calei-me, não com problemas em responder, mas sem saber exactamente o quão à vontade estava para falar sobre o assunto. Podíamos ser só amigos? Podíamos. Mas o sr. lá achou (e com razão) que éramos mais do que isso. 'We were in the same University......'. 'So do you work in similar areas?'. 'Yeah... kind of...'. Foi um momento estranho com muitas pausas que acabei por quebrar ao dizer que agora andava a trabalhar com morcegos, e que andavamos a captura-los com redes. A conversa continuou enquanto observávamos as bichinhas, e não consegui deixar de encarar o futuro com esperança e um sorriso quando o sr. comentou que 'hopefully you two will be doing some great work together'. Era bom. Ficaria feliz :) Porque sempre achei que mais do que um casal, poderíamos ser uma equipa. Uma boa equipa na realidade. Cada um com os seus pontos fortes e fracos, mas que possivelmente se complementam. O futuro o dirá. A tarde deu para recolher apenas mais meia dúzia de novas anilhas, mas deu lugar a uma muito especial. Não de uma gaivota, mas de uma cegonha :) Terá sido marcada há alguns anos, ainda enquanto estava no ninho, e agora ali estava ela já crescida e não muito longe do local onde nasceu :)

Por essas três e meia demos a sessão por terminada e decidimos regressar. Despedimo-nos do Peter e ficámos de partilhar os dados. Vamos ver quanto tempo demora a receber a info dos bichinhos! Ele terá seguido para Mira, e nós para Coimbra. Passo toda a gente à frente na fila e consigo apanhar o bus para casa just in time! Foi um dia bem passado e com boa companhia :) houvesse mais deles assim :)

sábado, 2 de novembro de 2013

Love is a Quantum Event

"We experience it as an emotion, but the feeling of love, the desire to be close to the beloved, is actually an unconscious expression of the dynamic nature of sub-atomic particles eternally trying to regroup into the singularity that was their primordial state before the Big Bang blew them apart."


I guess that's why I feel like I'm being torn apart everytime we say goodbye...?

domingo, 27 de outubro de 2013

Will to live

O que é que se faz quando as 2 pessoas mais importantes da tua vida não têm vontade de viver? E enquanto uma ainda se vai agarrando ás poucas coisas que a fazem sentir alguma coisa, a outra parece simplesmente cumprir com a sua rotina enquanto espera avidamente pelo seu dia. Serei eu a única pessoa sensata nesta família? A sério que não acho isto normal. Não posso dar vontade ás pessoas de quererem fazer coisas, procurarem ser felizes. Mas como é que posso simplesmente vê-las a deixar escapar as suas vidas?

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Conselho de pai

"Caga nos gajos q n gostam de ti como tu és e nunca faças o mesmo"

Noted.
Felizmente tenho feito isso a minha vida inteira :)

domingo, 20 de outubro de 2013

awww :)

"Mudar de Vida

Na casa onde ele vive não há computador, nem televisão ou aquecimento elétrico. Em contrapartida, há papel de carta, canetas, uma lareira.

A casa está plantada sobre uma ravina, entre outras, caiadas de branco, e tem um pequeno terraço onde ele vai acabar o dia a apreciar o Sol a pôr-se atrás do mar, enquanto fuma um cigarro sem pressa. À noite, acende a lareira, se for Inverno e fizer aquele frio húmido da nortada, capaz de enregelar um homem até aos ossos. E escreve-lhe sempre uma carta a dar-lhe conta das incidências da vida, dos seus pensamentos.

No seu apartamento, na cidade, ela desliga a televisão depois do jantar, põe um cd a tocar, lê a carta dele e responde-lhe.

Em tempos, ele também viveu na cidade. Trabalhava numa grande empresa e alimentava-se da adrenalina do quotidiano. Era frenético, a fazer contactos, a transbordar de entusiasmo, a convencer clientes, a correr atrás de resultados, apostado em ser o melhor. Era só ele, a agitação do trabalho, a vida boémia pela noite fora, muitos cafés pela manhã, almoços com clientes, reuniões sem fim, jantares tardios. Mas, de repente, tinha quarenta anos e a sensação de que a vida, a verdadeira vida, passara por ele. Largou tudo, partiu.

Agora vive nesta vila caiada de branco sobre o mar e ocupa-se da sua loja de artigos desportivos. Deitou fora os fatos, as gravatas, vai à praia à hora de almoço com uma prancha de surf.

Conheceu-o quando entrou por acaso na loja, num fim-de-semana comprido que a trouxe à vila com duas amigas, no início do Verão passado. Teve uma aula de surf com ele, jantaram no restaurante da praia, trocaram endereços com a promessa de se escreverem em breve. Ele cumpriu a promessa, ela respondeu-lhe e nunca mais pararam.

Ela regressou à vila com um saco no carro, preparada para passar três dias em casa dele. Aceitou o seu convite, embora pensasse que era um erro. Na verdade, conhecia-o mal e não estava certa de que fosse boa ideia aprofundar a relação, pois teria de partir novamente e moravam longe um do outro.

Mas os três dias transformam-se em seis meses e, não obstante ter-lhe dito em todas as cartas que nunca deixaria a cidade, acabou por largar o emprego e vender o apartamento. Agora vive com ele, ajuda-o na loja e pretende voltar a fazer surf depois de o bebé nascer. Ainda lhe parece difícil acreditar que fez tudo ao contrário do que pretendia, que deixou tudo por ele, mas está feliz e aprendeu que, afinal, não havia nada suficientemente importante para a impedir de mudar de vida, para melhor. "

Por: Tiago Rebelo

sábado, 19 de outubro de 2013

See you later...!

 

E é bom estar de volta ao meu ainda recente cantinho. Acordar com a chuva a bater na janela e poder ficar simplesmente a preguiçar, enquanto o mar e o vento rugem lá fora. Sabe bem... muito bem :)

Nos próximos meses vou andar por aqui... não sei se já a trabalhar, se em pseudo-férias, mas hei de descobrir brevemente. E começa uma nova fase!

Para trás ficam 6 loucos meses de campo e mais de 1000 tadarida!

Até para o ano bichinhos! Vou ter saudades vossas =D







domingo, 13 de outubro de 2013

Fragância humana

Incrível como os sentidos brincam connosco. Como nos confortam e iludem. Como quando te procuro na noite e tudo o que encontro é o aroma que deixaste entranhado ao meu redor. E respiro-o com satisfação, como se o facto de ali sentir a tua presença me deixasse mais perto de ti. E deixa. E fecho os olhos, e apesar das saudades do teu calor, adormeço em paz.

domingo, 6 de outubro de 2013

Wavy Sea

Tenho andado tão desaparecida... e apesar de tudo com tantas coisinhas por contar. Mas tem-me faltado a vontade. Vá-se lá perceber bem porquê. Talvez porque tenho andado contente e satisfeita. Embora numa felicidade algo inconstante. Ou melhor... frágil. De quem ainda vai aos poucos tentando recuperar a confiança, mas sem querer criar ilusões. De quem ainda não sabe se tomou a decisão certa, mas que está disposta a ir um bocadinho mais longe para descobrir. De quem apesar de temer estar a cometer um erro, se sente demasiado bem para deixar de tentar.

E é isto... um dia de cada vez... uns melhores, outros piores. Hoje, entusiasmada, para a semana não sei. A verdade é que há coisas que só fazem sentido quando partilhadas. E esta coisa de seguirmos vidas paralelas, que apenas se cruzam aleatoriamente, sem nenhum plano a longo prazo de o que faremos com elas, dá cabo de mim. Porque uma coisa é viver sabendo que daqui a 'x' tempo as coisas mudam, outra é viver 'x' tempo sem saber se alguma vez irão mudar.  E se fosse uma qualquer, talvez dissesse que assim não dá, e seguisse (in)felizmente o meu rumo. E talvez fosse melhor para os dois. Mas não consigo. Pior que isso. Não quero. E a resposta ao porque não quero assusta-me. Faz-me interrogar-me se estarei maluca. E talvez esteja. Mas adiante.

Amanhã é dia de partida. Regressar ao Porto para a última temporada de campo do ano. Vão ser mais duas semaninhas a apanhar morceguinhos. Tenho que admitir que me vai saber bem dar por terminada a época de campo. É muito tempo de um lado para o outro e "sem vida". Vai saber bem desfrutar do outono e do inverno, recolhida no aconchego da rotina. Pelo menos no início. Que se bem me conheço, ao fim dum mês já vou estar em pulgas para voltar aos Cerejais. Mas pronto. Uma coisa de cada vez. Esta próxima semana avizinha-se bastante agradável, com companhia extra bastante bem vinda :) a ver se a aproveito mt bem :)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Coisas de mães?

Hoje (e para não variar muito) a minha mãe ligou-me estava eu a começar a jantar. Conversas engraçadas as que a minha mãe tem por vezes comigo. Falamos disto, daquilo e daquele, tudo normal até que, na ausência de tema, ela se vira e pergunta:
'tu hoje não estás bem filha, pois não? pareces triste...'
Ao qual eu fico surpreendida pela pergunta e respondo genuinamente 'não... tá tudo bem mãe...!'.
'tens a certeza? é que pareces-me triste... tu nunca falas comigo nem me contas nada, mas pronto. tu é que sabes. fazia-te bem desabafar. sabes que podes contar comigo'.
'sim mãe, mas tá tudo bem!'.
'pronto... ainda bem que contigo está sempre tudo bem e q não tens problemas nenhuns. tens q dar graças ao universo de teres uma vida tão afortunada em que tudo te corre bem'.
'oh não é isso, mas há q aceitar as coisas como elas são não é?'
'pois claro... isso é muito bonito em palavras, mas nem sempre é mt fácil de por em prática filha'
' oh pois tá bem... mas pronto, não é razão para uma pessoa deprimir'
'claro é preciso ter força. e ás vezes é preciso cometer o mesmo erro várias e várias vezes para finalmente nos apercebermos q estamos no caminho errado. e pode custar muito na altura, mas depois o tempo passa e quando olhamos para trás vemos que foi a melhor decisão que tomámos. o tempo cura tudo.'

wait... what? estamos a falar de quê mesmo mãe? é q eu não disse nada... mas tu tens uma tendência estranha de atirar para o ar e acertar em cheio O.o não q eu ande triste, muito pelo contrário, mas vá.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Fallen

Porque todos cometemos disparates e uns cometem mais que outros, heis que posso ter caído novamente no mesmo erro e voltado à estaca zero destes meus últimos meses. A questão é que apesar do tempo e da distância, há coisas que continuam a ser demasiado importantes para simplesmente as deixar passar, me afastar e não querer mais saber. E posso ter feito uma grande asneira... assim daquelas que nos arrependemos já tarde de mais. Nada que o meu cérebro não me tenha avisado. Mas... optei por ceder e deixar-me levar, porque embora não saiba explicar porquê, a verdade é que mexem comigo. Não posso é esquecer-me que não sou a mesma de há 7 meses atrás, e muito menos a de há 4 anos. Ou pelo menos, não quero ser. Porque há coisas que embora perdoadas e esquecidas, nos marcam e bem. Há situações pelas quais não queremos voltar a passar e coisas que não queremos voltar a viver. Falta portanto colocar os pontos nos i's a fim de evitar cair no mesmo... o problema é... haverá alguma solução para esta complicada situação? Não sei... sempre acreditei q sim, ou não estaria aqui hoje. Sempre achei que quando se gosta, arranja-se maneira, e que tudo é uma questão de prioridades. Mas também sempre tive consciência que só assim é, quando ambas as partes pensam e sentem da mesma maneira. E que quando só um rema o barco rodopia e não sai do lugar. E de estar parada já eu estou farta... daí que ou remamos os dois, ou decidimos duma vez por todas ir cada um à sua vida.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Há dias

Há dias em que simplesmente me apetece mandar certas pessoas à m****. Simplesmente porque estou cansada. Cansada de ser tão permissiva. Cansada de ser tão totó. E a vontade nestes dias é de simplesmente ir-me embora, partir rumo ao desconhecido e fazer algo totalmente inesperado, dizendo adeus a tudo e a todos. Assim... sem mais, nem menos. Afinal, quem é que manda na minha vida? Eu ou os outros?

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

^.^

ver o paizinho a tocar jazz e não conseguir deixar de se sentir orgulhosa :)

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Funny things

Estarmos com uma pessoa que já não víamos há uns bons 7 anos como se não nos víssemos há umas semanas. Life's a bitch they say. E é... espalha-nos pelos 4 cantos do mundo assim de mansinho e quando damos por nós, as pessoas q nos são/foram importantes estão a centenas de km de distância e só as conseguimos/podemos ver assim muito raramente.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Mães

E é assim... uma pessoa passa 1h ao telefone e vêm logo as boquinhas.

Mãe: essa vossa relação é muito esquisita.
eu: mas qual relação mãe? já não há relação nenhuma....
Mãe: então, mas continuam a falar imenso um com um outro e passam horas ao telefone. É porque há alguma coisa, ou têm muito em comum.
eu: sim mãe, e então?
Mãe: mas tu gostas dele?
eu: sim mãe, é bom rapaz
Mãe: oh não é nada disso q estou a dizer, bem sabes a q me refiro.
eu: gosto dele, mas não temos tempo de estar um com o outro, q queres fzr?
Mãe: quando se ama, há sempre tempo para estar com a pessoa

.....

e pronto... contra factos não há argumentos.... >.<

só resta saber se as coisas são realmente assim tão simples... é que se sim, eu sou uma grande parva. Não que seja alguma novidade. Mas pronto... passava bem sem estas bofetadas da vida.

a questão que se coloca então é... como é q se deixa de gostar de alguém? é que sempre ouvi dizer que o tempo curava tudo, mas no meu caso a única coisa q curou até agora foram as mágoas... porque o resto... bom, o resto continua cá tudo... talvez um pouco adormecido pela distância e falta de contacto, mas sempre presente... enfim... há coisas q nunca mudam.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Why I don't drink

Sempre que conheço pessoas novas, sempre que vou jantar/sair a algum lado, repete-se o ritual. Pouco depois repetem-se as questões... 

Mas já provaste? Não gostas? Porque é que não bebes então? Prova só um bocadinho! É bom, este é docinho! Que raio de rapariga, não come carne, não bebe café, não bebe alcool, não tens piada nenhuma. 

A creatividade é tanta que normalmente já sei o que me vão dizer... E se normalmente me fico pelo "porque não me apetece. nunca tive curiosidade de experimentar e só o cheiro mete-me nojo (e mete!)", a verdade é que há todo um outro conjunto de razões das quais me tenho vindo a aperceber com o tempo e as quais raramente me dou ao trabalho de partilhar.

A verdade é que toda a minha família tem um historial um tanto para o triste. Pai que bebe demais, passa as noites fora de casa a estourar o dinheiro que tanto custou a ganhar à minha mãe e os dias inutilmente a dormir, só faz disparates e chateia-se com toda a gente, avó paterna que devora garrafões de 5L de vinho às escondidas e volta e meia está no hospital, avô e avó maternos que passam as tardes nos copos e depois descarregam em todos ao seu redor, e bisavós idem-aspas. É um historial longo, de várias gerações, de pessoas com problemas em controlar-se no que a esta bebida mágica diz respeito. Evitado será dizer que vi muitos natais amargurados por este solta-línguas, mas pior que isso, vi como arruinou a vida do meu pai e como fez sofrer a minha pobre mãe...

Penso assim que será compreensível o facto de nunca ter tido a menor curiosidade em sequer experimentar. E se por vezes me interrogo como seria a minha pessoa com os copos, e de como até seria agradável conseguir "libertar-me" uma vez por outra, depressa me lembro que se calhar não é muito boa ideia. Que os genes que trago comigo são demasiado propícios ao desastre. E que embora acredite na minha capacidade de auto-controle, nunca vi esta bebida trazer felicidade a ninguém, no mínimo, algumas figuras tristes, e uma carteira bem mais leve.

Se me divirto? Divirto :) e bastante! Pode é ser com coisas parvas sem piada nenhuma. É a vida. E se a minha fosse igual à dos outros, não teria graça nenhuma :)

Express yourself


domingo, 25 de agosto de 2013

*.*

E não querendo por a carroça à frente dos bois, mas tendo até algum esperança interna de que tudo vai dar certo...

Ireland (*.*) here I come...!!!

woohohoo!

sábado, 24 de agosto de 2013

It's time

Tinha para aqui uma catrefada de posts a tentar expressar a minha desilusão. Mas já chega. A verdade é que não mereces nada disso...! 

Porque eu sou tão melhor que isso! Porque eu mereço muito mais do que isto! Adeus sentimentos corrosivos... olá futuro! :)


sábado, 10 de agosto de 2013

Mãe só há 1, a minha e mais nenhuma...!

Apoio e força incondicional... no matter what... seja porque tou tristinha e a sentir-me culpada por ter que levar um morcego para um centro de recuperação, ou um cão abandonado ao qual dei abrigo temporário para um canil, ou porque estou nervosa de ir pela primeira vez trabalhar não como ajudante, mas como chefe (e de todas as responsabilidades que isso implica), ou ainda porque me vou por a fazer um doutoramento um bocado por falta de alternativa... (com tanta gente a querer um até parece mal mas pronto). A somar a isto há as coisas que não lhe conto e guardo para mim, às quais ele provavelmente me tentaria também animar e dar-me força... mas essas, essas não sou capaz. Embora normalmente ela capte à maneira dela e me apoie como pode. No fim das contas acaba por me tirar os macaquinhos da cabeça e as dúvidas, deixando-me mais animada e auto-confiante. Ela é um pilar de força. É a verdadeira mulher guerreira e independente, que sozinha, fez os possíveis e os impossíveis para cuidar dos filhos, sem nunca abdicar dos seus valores e princípios. Admiro-a como a ninguém. E no entanto não consigo deixar de me interrogar como é capaz...

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

pictureless

Há semanas que não sei do cabo da minha máquina! Queria deixar aqui novidades, mas assim não tem piada!

pffffff

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Estrilda


Ao fim de 4 anos... apeteceu-me pegar na lapiseira. Se tá alguma coisa de jeito? Nem por isso... mas deu para me divertir :)

domingo, 28 de julho de 2013

Prioridades

É a palavra chave deste meu ano. Eu tenho as minhas. Os outros têm as suas. Por vezes as minhas coincidem com as dos outros. Por vezes são bastante diferentes. Não há delas certas e erradas. São opções. Cada um tem que viver com as suas. Recolher os frutos das mesmas. Os bons e os menos bons. Eu andei cegamente com as minhas trocadas durante um largo período de tempo. Só me arrependo de ter sido tão longo. A parte positiva é que agora consigo ver isso com clareza. Cada vez mais. Ao ponto de não conseguir perceber como consegui ser tão parva. Mas pronto. Sei bem para onde não quero voltar. Sei bem o que procuro. Só não sei se vou encontrar... mas é a vida.

sábado, 27 de julho de 2013

GVC Ringing Week

Tive direito a uma pausazinha e nada melhor que aproveitar e juntar-me ao GVC para uns dias de alicatadelas! Foi uma semaninha um tanto para o cansativa e de poucas horas de sono, mas que deu para coleccionar mais uns cromos e praticar um pouco esta coisa da anilhagem. Já tinha saudades desta gentinha bem disposta que me consegue fazer rir até me doer a barriga! Apanharam-se 306 bichinhos, sendo que uma das sessões foi mais curta que o suposto dadas as condições meteorológicas. Migradores muito poucos... só meia dúzia de felosas-dos-juncos (Acrocephalus schoenobaenus). O bichinho mais especial da semana (para mim) foi mesmo um noitibó, que apesar de já ter tido na mão, nunca tinha anilhado :) há que agradecer ao Peter que não desistiu enquanto o malandro não caiu na rede! :D fora isso, foram muitos rouxinois-dos-caniços (Acrocephalus scirpaceus) e muita tralha! Mesmo assim ainda tive direito a um pardal-montês (Passer montanus) e uma fuinha-dos-juncos (Cisticola juncidis), assim como um cartaxo-comum (Saxicola rubicola). Além das sessões matinais fizemos ainda dormitório de andorinhas, com cerca de 100 bichinhos, a maioria dos quais andorinhas-das-chaminés (Hirundo rustica), mas também com algumas simpáticas andorinhas-das-barreiras (Riparia riparia)! A parte negativa foram mesmo os mosquitos que basicamente me comeram viva e me deixaram um tanto para o inchada e com muitas (mesmo muitas) pintas vermelhas pelos braços e cara. Oh well... valeu bem a pena :) Para finalizar em grande houve ainda sessão de riparias hoje de madrugada antes de apanhar o autocarro para casa, e que ainda rendeu 40 e tal recapturas e mais meia duzia de bichitos novos, entre os quais apenas 1 juvenil.

Foi bom foi bom ^^

No fim de Agosto há mais, mas aqui a je só deve poder ir um dos dias pois tem que trabalhar nos restantes :P para o ano repete-se o campeonato de sardinhas, desta vez com um total de 100 sardinhas em jogo. A ver se o campeão consegue ultrapassar o seu próprio recorde de 13 sardinhas e/ou se alguém consegue vence-lo! :D

sábado, 20 de julho de 2013

Crise de meia meia idade



É daquelas que te atingem aquando da tua transição de jovem para jovem adulto. A mim deu-me agora, ao quarto de século. Suponho que até faça sentido... ou não.Dou por mim a pensar que rumo quero dar à minha vida. Que valores considero importantes e quero incorporar na minha forma de estar e viver. Que quero eu fazer com o meu futuro profissional? E o sentimental? São só questões. Nenhumas respostas. Ontem apercebi-me que deixei de acreditar no que faço. Entrei para a faculdade a pensar que queria trabalhar em conservação da natureza. Que queria salvar os animaizinhos, devolver-lhes a vida e o espaço que lhes temos vindo a roubar. Era um sonho bonito e inocente. Era algo que me satisfazia e que não implicava necessariamente a extinção da raça humana. Algures pelo caminho apercebi-me que este mundo é cruel e feito de interesses. Que tudo rodopía à volta de dinheiro e que até a conservação da natureza é um grande negócio que move milhões. Empresas que se mascaram de verde para esconder o rasto de devastação que causam é o que está na moda. Produções biológicas e coisas amigas do ambiente. Valores inicialmente inocentes e que aspiravam a bons princípios passaram a ser vestidos por toda a gente de forma hipócrita e sem a mínima preocupação pela verdadeira raíz dos problemas. Mas já estou a divagar. Dizia eu que deixei de acreditar no trabalho que eu própria queria desenvolver. Conservação da Natureza. E quando ontem me apercebi disto, assim como quem de repente viu a luz ao fundo do túnel, parece que de repente toda a minha existência se colocou em questão. Afinal que ando eu aqui a fazer? A brincar? Para quê todo este trabalho se no fim das contas não serve o propósito que eu queria? De que serve andar a estudar os bichinhos se no fim não vai servir de nada? É pura perda de tempo... e de vida. E ela é curta. Gostava de poder contribuir de forma directa. Gostava de ver a melhoria de uma zona. A sua vegetação. A sua crescente diversidade. Os seus bichinhos. Não quero salvar o mundo. Contento-me em salvar uma pequena parte. Um quintal. Um pequeno terreno. Um pequeno projecto de conservação. Sempre disse que não queria uma grande carreira. Um futuro académico não me soa nada risonho. Quero fazer conservação da natureza a uma pequena escala. Quero fazer disso o meu projecto de vida. E no entanto aqui ando eu perdida. Entre bolsas e propostas de doutoramento. Num rumo claramente académico que não sinto querer levar-me a lado algum. Oh vida que faço eu de ti? Que queres tu de mim? Temo estar a enfiar-me na boca do lobo de forma consciente. Sinto falta da educação ambiental, da partilha desta minha paixão pela Natureza com as pessoas. Apercebi-me disso no outro dia quando fomos capturar bichinhos na igreja e fomos rodeados por crianças e curiosos. É tão mais recompensador o sorriso duma criança a fazer festinhas num morcego do que um artigo numa qualquer revista científica... Para quê enfiar-me num mundo que sei não me pertencer? Que sei não me dizer nada? Pode parecer ridículo, mas neste momento da minha meia meia crise de idade/identidade, o meu ideal de vida é uma casinha no monte, com uma hortinha de sustento, alguns animais e colmeias com abelhas. Será que conseguiria viver disto? Haveria algum maluco neste planeta disposto a partilhar tal vida comigo? Terei eu coragem daqui a uns anos de tomar tal decisão de largar o “conforto” e a “segurança” da vida académica pela vida que realmente anseio? Espero que sim... espero que não venha a tornar-se tarde de mais... espero não perder a esperança de vir a ter tal futuro. Espero :)

domingo, 14 de julho de 2013

sábado, 13 de julho de 2013

Dia bem passado


Hoje foi dia de piquenique no Parque Biológico de Gaia. O evento que tem vindo a repetir-se por esta altura, ano após ano, voltou a repetir-se. A família que tem vindo a crescer continua sempre calorosa, divertida e animada. Este ano tivemos direito a um miminho especial, com um bolo representativo do grupo e nos quais cada elemento ficou extremamente bem caricaturado :D

A sessão de anilhagem (última do PEEC) correu bem, com quase 40 bichinhos (uma boa parte deles da rede do comedouro), tendo até caído 3 pegas-rabudas (Pica pica), que apesar de juvenis, já me deram um belo gostinho :) nem acredito que já vou no cromo 72 xP


A vontade de ficar para a sessão das riparia na segunda-feira era alguma, mas à falta de casa no norte, e de não querer xatear mais o sr. Tiago, e de já ter dito à minha mãezinha que ía a casa, lá fui eu virada às Caldas. Pode ser que me consiga juntar a eles no final do mês para as sessões em Viana e tirar uma barrigada de alicatadelas :)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A hell of a week

Esta semana tem sido muito intensa! Tanta coisa a acontecer e a mexer comigo num curto espaço de tempo!

Primeiro foi o aniversário da Aldeia. Evento engraçado, com muita música que mexe comigo, me leva às raízes, cheio de gente apaixonada pelo planalto Mirandês, gente da Terra. Deu para relaxar, comungar com a Natureza, limpar a mente e a alma :) mas também deu para ouvir falar de associativismo, e quase ficar com vontade de montar uma produção de mel neste cantinho do país, viver da Terra e com a Terra. Ah... tantas maluqueiras que me passam pela cabeça. Uma coisa é certa... a ânsia duma vida pouco académica e mais rural é mais que muita... Quem sabe um dia, quem sabe :)

Domingo foi dia de soltar o bichinho do qual tomei conta por quase um mês. O Florzinha :) Já estava bonzito da asa e com vontade de voltar aos céus. Apesar de todos os receios e dúvidas, que nem mãe preocupada com o seu filhinho, lá o soltámos no vale do Sabor ao qual pertencía. O voo foi duvidoso, a perder altitude em direcção ao vale. Rapidamente o perdi de vista e o coração ficou-me nas mãos. Será que fizémos bem? Será que estava na altura? Será que nos precipitámos? Será que ele caiu? Será que acabou por conseguir ganhar altitude? Será que vai conseguir alimentar-se sozinho? Encontrar o abrigo? Tantas questões. Nenhuma resposta. A dúvida vai para sempre ficar-me no coração. Dúvido que alguma vez o consigamos recapturar. Mas fica a esperança. A esperança que tudo correu bem e que fizémos tudo o que estava ao nosso alcance para que o bichinho ficasse bem :) 


Segunda-feira foi dia de capturas. Correu tudo bem. Não muitos bichos. A dúvida do efeito da nossa amostragem na colónia dos bichinhos. Será que os perturbamos em demasia? Será que abandonam o abrigo por nossa causa? Mais uma vez, dúvidas sem resposta. Voltamos para casa já de madrugada e acordamos pela hora de almoço. Tarde ao pc e fim de tarde a processar os bichinhos capturados de manhã a fim de os soltar ao anoitecer. Pela aldeia reinava um clima pesado. Um rapaz da GNR tinha-se suicidado e a aldeia encheu de gente para o funeral. Carros por todo o lado. Pessoas a ouvir a missa já no átrio da igreja. Ao longe, no horizonte, vários sinais de incêndios. Mal imaginávamos nós o quão grave eram. A seguir ao jantar, seguimos como normalmente para a libertação dos bichinhos, mas nem conseguimos chegar perto das pontes. O horizonte era agora um espectáculo de luzes vermelhas. Cenário macabramente belo e aterrador. A nossa área de estudo, o espectacular vale do Sabor, a minha fonte de motivação e de sentimento de sorte em poder aqui trabalhar, em chamas vivas... Não demorou até começar a deprimir. Não queríamos acreditar. Não poderia ser real. Não poderia estar a acontecer. Não. Era mau demais. Mas era verdade. E enquanto nos debatíamos com a realidade, carros e jipes de bombeiros passavam para trás e para a frente, tentando a todo o custo que o incêndio chegasse ás povoações. Apaga-lo, impedir que destruísse a área, era uma tarefa impossível. O vale encaixado e a falta de acessos são uma realidade. A verdade é que quando um incêndio é controlado, é porque não tem mais por onde arder. A única coisa que conseguimos fazer nestes locais é tentar evitar que cheguem ás casas. Soltar os bichos passou a estar fora de questão. Voltamos para casa com tudo dentro da caixinha e muitas dúvidas na cabeça. Quem sabe amanhã esteja tudo apagado e dê para os soltar. O que vai ser de nós? Dos bichinhos? De todo o trabalho feito até agora? O plano de doutoramento do FA acabou de ir para o lixo. Os meses e meses de monitorização do vale a fim de tentar perceber o efeito da barragem também. E agora?

O cenário de manhã era mais animador do que eu imaginava. As encostas junto ao rio, embora tivessem ardido totalmente, devem ter ardido rápido, de modo a que uma boa percentagem das árvores tenha ficado mais ou menos incólume. Algumas encostas safaram-se por completo. Outras ficaram totalmente carbonizadas. Numa das pontes alguns bichinhos. Parece que não fugiram por completo. Talvez voltem. Talvez se safem. A ver. Fica a esperança que a zona recupere... aos poucos.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Lazy weekend :)))

Ai ai... eu bem que tento, mas esta família só me desencaminha!

Ontem fomos finalmente conhecer a casa do meu tio. Juntou-se há uns tempos com a namorada, e agora, que já tem a sua casinha terminada e toda decorada a gosto dele, decidiu convidar a família para um almocinho para festejar o seu aniversário.

Apesar de tudo... correu bem :) voltei a passar por pita de 17 anos... again ... tendo a mulher do meu tio até perguntado quantos anos eu era mais nova que o meu irmão (que é 5 anos mais novo que eu) -.-' sinceramente nem sei se fique feliz ou xateada... por um lado claro que é bom parecer mais nova. Mas por outro... será que tenho a maturidade e me comporto da mesma forma q uma miudinha? Não me quer parecer... mas já não digo nada. Sorrio e tento encarar a situação como um elogio. Há-de chegar a altura em que o será suponho. Mas o pior de se juntar toda a família, é quando começam com a conversa embaraçosa... E eu é que sou esperta. E eu é que faço bem. Mas agora já só falto eu. Todas as outras mulheres da família (tirando as crianças), já estão casadas e com filhos. Até a minha prima que tem a minha idade tem uma menina de 2 semanas. No que a mim me toca... bem podem esperar... :) Só acho piada que ninguém acredite que não tenho ninguém! "Com essa carinha deves ter poucos deves... devem ser uns atrás dos outros" ... "Mas então deves ter muitos pretendentes"... "Ela não deve é escolher qualquer um, que sabe bem o valor que tem"... *pokerface* e pronto... uma pessoa tem q ouvir estas coisas! E soubessem eles o meu nº de namorados (q na verdade foi só 1) e acho que continuariam incrédulos e a dizer q estava a dizer aquilo só porque ali estava a minha mãezinha.

Que se há-de fazer? Nunca fui uma rapariga namoradeira... e duvido que isso alguma vez venha a mudar. Nunca senti necessidade de me envolver com alguém para me sentir bem. Há tanta coisa descomplicada nesta vida que me faz feliz. A verdade é que quando gosto de alguém, gosto a sério. E se é para me envolver com alguém então também tem que ser a sério. É que quando se gosta a sério, sofre-se a sério. E sofrer é desgastante... pelo que qualquer coisa abaixo disso não vale muito a pena. Daí também que não consiga envolver-me com alguém antes de o conhecer... antes de fazer parte da minha vida, de ser importante para mim e de ter a certeza que não me vai magoar. Mas é um limbo perigoso... porque depois de passar a barreira da amizade, acho que é difícil voltar atrás. Mas isto é o que eu tenho definido na minha cabeça. Porque na realidade as pessoas pelas quais me apaixonei verdadeiramente, não foram pessoas que lentamente me entraram no coração. Muito pelo contrário. Foram pessoas às quais reagi de forma bastante instantânea, e que embora não as conhecesse bem (na altura), me aceleravam o coração. Deixavam-me sem jeito e nas núvens, mesmo sem terem feito nada. Deve ser aquela coisa da "química" que volta e meia se fala nos filmes. Infelizmente, as pessoas com quem senti isso depois de entrar na faculdade, uma passou a barreira da amizade, a outra está demasiado longe para que seja possível qualquer de tipo relacionamento, e a outra... bom... a outra tentei, mas a tal "química" deveria ser só eu a senti-la. Enfim... não interessa. Nem sei bem porque comecei a divagar sobre isto. Ou melhor, até sei. Porque apesar de não precisar de alguém para ser feliz, sabe bem poder compartilhar esta vida. Um companheiro de aventuras e dia-a-dia. Mas eu sou uma rapariga paciente... que sabe bem esperar pelas coisas que quer. Por isso não me preocupo muito =) O mais importante de tudo... é que aos poucos a minha cabecinha vai ficando cada vez melhor =)

Mas estava a falar do meu fim de semana...!!!

Regressada a casa quase ao fim da tarde, com um calor de morrer, tivemos direito a guerra de água com a mangueira do jardim, e pouco mais tarde chegou o F. com o meu menino (morcego que temos vindo a cuidar). Logo de seguida foi sair com o meu paizinho e irmão para jantar e voltar só para dar de comida ao bichinho e seguir para a cama. Domingo foi acordar, preparar a mochila, alimentar novamente o Florzinha e ir para a praia! E que rico dia de praia! Sem vento, bastante calorzinho, e um mar espectacular :) tinha saudades de mandar uns mergulhos a sério! De sentir a força das ondas e a imensidão do oceano :)

Amanhã tenho que trabalhar a sério....

quinta-feira, 27 de junho de 2013

nhami :)

Como não tenho nada de importante para fazer (ou não xD) aproveitei a minha tarde para fazer doce de amêndoa. As formas que uma pessoa arranja para fugir ao trabalho! :) É fácil fácil, mas como tive que abrir as amêndoas (à pedrada! :) ) demorei um bocadinho mais.

Receita:
3 ovos
1 chávena de leite
2 chávenas de açucar
1 chávena de amêndoa com casca

Juntar os ovos com o leite e o açúcar e levar ao lume sempre a mexer até engrossar. Juntar a amêndoa picada e voilá! Prontinho para distribuir nas tacinhas e meter no frio!

Pessoalmente gosto dele bem fresquinho, por isso agora vai passar um bom par de horas no frigorífico :) nhami nhami!!






Back home

Aro aro :)

Tenho andado meia desaparecida eu sei...! Mas o tempo escasseia e a calma e solidão necessária a este meu cantinho não têm existido de todo. As razões são claramente boas, por isso não há grande motivo para reclamações eheh

O trabalhinho em trás-os-montes vai de vento em poupa, muitos morceguinhos apanhados e a minha experiência com eles crescendo :) não sei se já disse (provavelmente já), mas trabalhar no Sabor para mim é um sonho concretizado :) não sei quanto tempo irá durar... mas estou a tentar aproveita-lo ao máximo...! São montes e vales que mexem comigo e me fazem sentir que todo o caminho que percorri até aqui valeu a pena...! que embora não saiba exactamente o que quero fazer com o futuro profissional da minha vida, sei que neste momento estou a fazer algo que adoro! se me sinto uma afortunada? todos os dias :) não há nada como o trabalho de campo...! e poder fazê-lo durante um longo período de tempo, a um ritmo psicologicamente saudável e com alguns momentos de lazer pelo meio, é um luxo de todo o tamanho! =D já disse que me sentia uma grande sortuda? eheh é porque sinto mesmo :)

Ahh foram dias de visitas a abrigos de criação, captura de bichinhos no rio, captura de bichinhos nas igrejas, captura de bichinhos nos viadutos, jantares nas alturas ao por-do-sol e com o Sabor a correr até ao horizonte, noites dormidas em cima de pontes com espectaculares céus estrelados (o que diria a minha mãezinha?!), pequenos almoços no meio da estrada, refrescantes mergulhos nas transparentes águas fluviais da região entre encostas escarpadas ou cobertas de carvalhos :) boa vida :) e o mais fixe é que esta boa vida está a gerar uma quantidade de dados fenomenal e a deixar muita gente entusiasmada! =D

A minha cabecinha vai aos poucos entrando nos eixos e é com um pouco mais de clareza que consigo olhar para trás... não sei de certo o que me deu... mas a verdade é que me transformou muito. Infelizmente acho que para pior... tornei-me uma pessoa mais fria... menos ingénua... e sonhadora. Há quem diga que a isso se chama crescer/envelhecer. Mas se é isso então não quero... Quero recuperar o brilho que perdi nestes últimos 4 anos. Quero voltar a acreditar que este mundo ainda tem uma chance, que o trabalho de conservação da natureza não é em vão e uma grande mentira, que a amizade incondicional existe, e que o amor é possível. Preciso de um pouco de magia! Sempre tentei acreditar que nada nesta vida acontece por acaso... e é com pena que vejo que me afastei do meu caminho por tanto tempo. Aprisionei-me na minha ilusão e definhei até não poder mais. Convenci-me que a vida nem sempre é o que queremos dela, e que se estamos mal temos que nos aguentar. E não é assim. A vida é o que fazemos dela... e se consigo perceber isso a nível profissional, também deveria entende-lo a nível pessoal. Porque viver sem expectativas não tem piada. É aborrecido e tira o gostinho à vida. Sabe tão bem esperar pelas coisas, acreditar secretamente que tudo vai correr bem, ficar deliciado quando corre e não perder a esperança quando não corre. Porque esta vida é curta e deve ser apreciada em todo o seu esplendor. Porque mais vale só e feliz do que acompanhado e infeliz. Porque ninguém vale a nossa paz de espírito. Porque nunca estamos realmente sós. Basta abrirmos os olhos, sairmos de nós e entregarmo-nos ao que nos rodeia. Porque a felicidade está nas pequenas coisas do dia a dia e dentro de nós próprios :) Porque estou pronta para me encontrar novamente :)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

True story :)


uff... y u no listen?

Hopeless heart + busy life = dreaming brain

yup. apparently i dream about u. y? i guess i miss u. u told me that we were over though. and not in a very nice way. although u did try to make me laugh afterwards... i guess we are.  

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Busy busy

Não há nada melhor para a cabecinha do que andar fisicamente ocupada :) é um descanso indescritível :) pena que seja apenas uma ilusão resultante da minha falta de tempo de me aperceber de mim própria e do que me corre nas veias, mas pronto... é assim a vida. 

Regressadinha a trás-os-montes, ontem foi dia de ver pontes, hoje de visitar colónias de criação. Hajam sítios tão bem cheirosos como a mina de Almofala! Caminho labiríntico monte abaixo até ao Águeda. Quase junto ao rio uma fenda nas faces rochosas da margem. O aroma agradável já a sentir-se à entrada, botas de borracha até ao peito e frontais na testa, e lá vamos nós...! Caca e mais caca é o que eu posso dizer. Um autêntico rio de guano ou por vezes lamaçal era o que se encontrava ao longo da mina. Centenas e centenas de bichinhos, muitos com crias rosadinhas penduradas entre os adultos. Cheiro pestilento, difícil de respirar, e chuva (aka mijo) a cair do tecto. Resumindo, local agradável para passar... o mínimo de tempo possível claro está! Eu bem dizia, quero entrar o mais depressa possível e sair o mais depressa possível! E tentámos :) mas as dezenas de morcegos que esvoaçavam graças à nossa presença, obrigaram-nos a parar, apagar as luzes, e colocarmo-nos de cócoras junto ás paredes, para tentar que sossegassem ou voltassem para trás, em vez de saírem em plena luz do dia :) foi giro :)

E ainda deu para desfrutar da paisagem envolvente como já é costume da nossa espectacular equipa de 2 :)


Amanhã há capturas nas pontes! Sim... já tenho saudades dos Tadaridas ^^ Com esta história toda, qualquer dia passo a dizer que sou Tadaridóloga, que é como quem diz que estudo Tadaridas eheh :) Já tenho convite de ter uma participação mais directa noutros ângulos de estudo destes bichinhos e tudo, por isso :D

Ai ai... claro que disse que sim. Bem que me disseram para pensar bem, e que isto seria quase um casamento, mas a verdade é que não tenho ideias melhores. Se gostava de continuar a trabalhar com passarinhos? Gostava... Mas por agora também não me cai mal como hobby. Posso não saber exactamente o que quero fazer da vida, mas sei bem o que quero dela nesta fase. Trabalhar para me sustentar, divertir-me enquanto o faço, aprender mais e sobre coisas diferentes. Pelo menos no que a trabalho diz respeito. E quanto a isso acho que me posso dar por muito muito satisfeita :) só é pena que outras coisas não corram tão bem... mas tudo a seu tempo :)

sábado, 8 de junho de 2013

fora d'horas

F.S.: vou-te ter de apresentar a alguem!
        conheces o joao? xD
eu:    loool
         conheço vários joões :P
F.S.:    o do nosso mestrado
eu:    hmm acho q sim :P
         damo-nos bem e tal, mas não m consigo imaginar a ter algo + com ele :P
F.S.:    pffff
eu:    :P
F.S.:    és esquisita ainda para mais
eu:    é como te disse... não estou à procura :)
         até pq vou continuar desaparecida mais uns meses
         não dá propriamente p manter uma vida social xD
F.S.:    ta certo...
eu:    e preciso d meu tempo também :)
F.S.:    pronto
           nao pressiono mais
           (mas na minha cabeça ja foi desde janeiro)
eu:    nós acabámos n fim de fevereiro... já foi há algum tempo n verdade xD
         sei lá... há pessoas q s esquecem mais rápido q outras suponho :P
         e o facto d continuarmos a conversar tb não deve ajudar mt x)
F.S.:    ah bom
           dessa parte nao sabia
           entao ainda voltam
           prob resolvido xD
eu:    loool
         duvido
         p além q
         era preciso mudar mt coisa p isso acontecer
F.S.:    chama o "querido mudei a relaçao"
eu:    :P
         acho q nem assim :P
F.S:    porra
          és mesmo dificil
          vou dormir!
          xD

A verdade verdadinha? Não sei se a diga, não sei se a esconda. Mas que ando a tentar enganar-me a mim própria ando. Pode ser que um dia a mentira pegue e eu acredite verdadeiramente nas minhas palavras. Até lá? Receio o dia em que me apareças pela frente e a máscara caia. Porque não tenho dúvidas que cairia.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Will you? :)


Will you help me paint a smile on this sad sad world?

terça-feira, 4 de junho de 2013

Morocco 2013

Foi giro foi giro :) pessoas bem dispostas (excepto na hora de montar as redes) e divertidas, sempre prontas para aparvalhar alguma coisa :) foram 10 dias bem passados a apanhar bichinhos com penas e a apreciar a paisagem marroquina. Desta vez estou com preguiça de relatar a viagem/meter aqui fotos, por isso quem quiser que espreite aqui :)

Agora é voltar ao trabalho que no próximo fim de semana já volto aos morceguinhos :)

Vazio

É o que fica. Depois de dizer tudo o que havia para dizer. De ter solto todas as palavras há tanto captivas no interior do meu ser. Não era o momento... esse passou há muito. Mas teria que acontecer mais cedo ou mais tarde. Não foi uma discussão. Poucas devem ter sido as vezes que conseguimos fazer tal coisa. Foi uma troca desenfreada de acusações mais ou menos válidas. Não gosto. Defenderes-te atacando não resolve nada. Tudo fica igual. As dúvidas mantém-se. A tua visão continua-me inalcançável. A única coisa que sempre quis foi compreender-te... ter a mínima ideia do que te corre nas veias e te entra no coração. Falhei por completo. Desastrosamente diria. E olha que tentei. Tentei com todas as minhas forças. Com todo o meu ser e carinho que nutria por ti. Mas não fui capaz. Não sei se porque não me deixaste, ou por falhanço meu. Não sei. E não interessa. Já nada interessa. Esta pele está velha e carcomida pelas mágoas da nossa história. Há muito que é hora de a abandonar. Seguir em frente e encontrar novos rumos. Olho para trás com pena e um aperto no coração. Não era nada disto que queria. Nada. Amar dói. Dói muito. E descobrir que te amava noutra pessoa doeu ainda mais. Não que alguma vez vás compreender. Nunca esperei que fosses. Mas achei ingenuamente que poderíamos ser felizes. Apesar das diferenças. Apesar da distância. Achei que se gostasses tanto de mim como eu de ti as coisas poderiam funcionar. E poderiam... Mas não funcionaram. E quanto a isso não há nada que eu possa fazer. Não há nada que eu queira fazer. Estou cansada. Derrotada. Rendida às evidências e demasiado dorida para me levantar. Quero ficar aqui estendida. A sentir o conforto da terra e o calor do sol.